terça-feira, 29 de julho de 2008

Sonhar não custa nada...



Acho que aqui eu encerro este blog...
Minha amiga, Renata me ofereceu esta resenha sobre o filme
Bonequinha de Luxo
baseado no livro Breakfast at Tiffany´s de Truman Capote
e me falou que seria a última postagem dela...
Bem, fiquei triste...
Então resolvi não mais postar por aqui...

Agora só me resta sonhar
com a elegante e eterna
Audrey Hepburn
"BONEQUINHA DE LUXO"






Para Renata ...




Meu Amor

Procuro um grande amor.
Grande que não caiba no mundo,
Profundo, que eu conheça
Do início ao não-fim:
Amor eterno...
Terno, e puro, e calmo...
Amor sublime, que me ensine
A ser, a crescer,
Que me ensine a viver
E que me mostre o caminho...
Ninho, ninhada: amor estrada
Que me leve ao céu...
Sabor mel, nuvem passageira,
Amor de brincadeira,
Real até o final,
Mas sem fim.
E só há um amor assim:
O meu
Por mim.

Rio/Janeiro/1996

Danielle Lins
http://www.daniellelins.com/index.php

Renata
Esta poesia é da minha filha...
Quero te oferecer em retribuição ao teu carinho e amizade por mim...
Grande beijo!
Claudia

domingo, 27 de julho de 2008

CLIP"MOON RIVER" de BONEQUINHA DE LUXO, FILME REVISTO POR RENATA M. P. CORDEIRO 2008





DEDICO ESTA POSTAGEM À CLÁUDIA,

"NÃO TENTE ME ENTENDER"

BONEQUINHA DE LUXO

Estados Unidos, 1961

Diretor: Blake Edwards

Roteiro: George Axelrod

Com: Audrey Hepburn, George Peppard, Patrícia Neal, Buddy Ebsen

Música: Henry Manciny, inclusive “Moon River”, com letra de Jonny Mercer

Prêmios; Academia de Hollywood: Melhor Trilha Sonora (Henry Mancini) e Melhor Canção (“Moon River”)

Baseado no livro Breakfast at Tiffany´s de Truman Capote



SINOPSE



Holly Golightly é uma jovem mulher, que mora em Nova Iorque, cheia de fantasias, e vive dos seus encantos, tendo só tem uma paixão: a joalheria Tiffany´s. Levando uma vida festiva, ela acaba por se fazer notar pelo seu vizinho, Paul Varjak, um autor que gostaria muito de conhecê-la um pouco mais. Mas Holly só quer os homens ricos e Varjak é sustentado por outra mulher.

ACERCA DESSE FILME



Amanhecer de verão na Quinta Avenida de Nova Iorque. Manhatan desperta. Numa das vitrines da joalheria Tiffany´s, famosa no mundo todo, se reflete uma figura feminina delicada, quase frágil. O cabelo preso num coque alto, os olhos ocultos por detrás de grandes óculos de sol, uma roupa de sair à noite que deixa descoberto os ombros, um copo de café numa das mãos, um saco de papel na outra: café da manhã com, ou, melhor ainda, na frente de diamantes. Vemos Holly Golightly (Audrey Hepburn) contemplando o luxo resplandecente das vitrines. Ela própria, com as suas jóias, parece guarnecida como uma peça de exposição: um instante de cinema mágico.



Holly não faz parte do jet set nova-iorquino, da clientela da joalheria, mas os seus clientes sim, já que a senhora Golightly é uma garota de programa “elegantemente magra”, como Truman Capote, o autor do romance em que se baseia o filme, descreve a moça de dezoito anos, “com um rosto que havia saído da infância, mas que não havia chegado a ser de mulher”. Escapando de um casamento prematuro com um veterinário muito mais velho, fugiu do interior e chegou à Nova Iorque em busca da felicidade – e, sobretudo, de uma mina de dinheiro – no cenário da boêmia, com os playboys e os esnobes, no mundo da própria encenação, das máscaras, do fingimento e da autocontemplação. Em algumas ocasiões, esse mundo lhe é insuportável e a deprime. Então, sofre dos seus “dias vermelhos”, e é fácil encontrá-la diante da Tiffany´s contemplando-se.
Vive sozinha com um gato num apartamento de Manhatan e muitos homens maduros pagam pela sua companhia e por algo mais.



E toda semana vai visitar Sally, um preso de Sing-Sing que a usa como correio de drogas sem que ela saiba disso. Holly busca uma relação sólida, se possível com um milionário que não passe dos cinqüenta. Mas encontra justo o contrário: Paul Varjak (George Peppard), um escritor fracassado e sem recursos, que se tornou o seu novo vizinho. Holly tem algo em comum com Paul: ele também é mantido para assegurar a sua precária existência. Uma mulher casada o sustenta como amante.



A prostituta e o gigolô conversam, certo dia. A partir daí e, pouco a pouco, se desenvolve um relação de altos e baixos, durante a qual se vão manifestando as suas respectivas personalidades: momentos de revelações sinceras no mundo da superficialidade e da inconsciência.





Desviando-se do livro, em que Holly pretende seguir à caça de milhões na África, as últimas imagens, que se contam entre os finais mais célebres do cinema, nos propõem um apaixonado torvelinho de emoções: Holly corre atrás de Paul, titubeia e o abraça. Paul a beija e o gato, que está entre os amantes, completa o extravagante casal. Chove a cântaros, como se o tema musical Moon River, que acompanha o filme todo, houvesse transbordado.



Holly e Paul conseguiram a normalidade. Acabou-se o vazio existencial, o andar a cegas, a fuga da vida, “a deriva” de duas pessoas. O filme se antecipa, dessa forma, aos estudos sobre a busca urbana do sentido e da felicidade com a qual Woody Allen teria tanto êxito vinte anos mais tarde.





Este filme se caracteriza por duas peculiaridades que fazem com que ainda mereça ser visto. Por um lado, aposta na “moda”: para o papel de Holly Golightly, moça de dezoito anos, não se contratou Marilyn Monroe, mas Audrey Hepburn. Esta, que já tinha trinta e dois anos, havia sido modelo de Givenchy, que com sua musa acentuou um estilo de moda e um tipo de mulher culta, porém discreta, delicada e juvenil, que destronou as sex-symbols de grandes peitos da década de 50. Audrey Hepburn levou ao cinema os rasgos típicos da mulher elegante e do mundo dos anos 1960, que depois Jacqueline Kennedy personificaria com tanta perfeição.





Por outro lado, o filme aposta nos “momentos”, instantes cinematográficos intensos no sentido mais genuíno da palavra, fechados em si mesmos e que vão mais além da narrativa. Holly Golightly tirando o sapato de uma fruteira ou segurando uma piteira de 40 cm de comprimento entre os convidados de uma festa: esses instantâneos ficam gravados na memória. Mas a cena mais bela é e continuará sendo a que dá título ao filme: Audrey Hepburn tomando café da manhã diante da Tiffany´s.










sexta-feira, 25 de julho de 2008

sexta-feira, 11 de julho de 2008

Dicas de Beleza



O texto a seguir foi escrito por Audrey Hepburn, quando lhe pediram que revelasse seus segredos de beleza.
1- Para ter lábios atraentes, diga palavras doces.
2-Para ter olhos belos, procure ver o lado bom das pessoas.
3-Para ter um corpo esguio, divida sua comida com os famintos.
4-Para ter cabelos bonitos, deixe uma crianca passar seus dedos por eles pelo menos uma vez ao dia.
5-Para ter boa postura, caminhe com a certeza que nunca andará sozinha.
6-Pessoas, muito mais que coisas, devem ser restauradas, revividas, resgatadas e redimidas. Jamais jogue alguém fora.
7-Lembre-se que, se alguma vez precisar de uma mão amiga, você encontrará no final do seu braço. Ao ficarmos mais velhos descobrimos porque temos duas mãos, uma para ajudar a nós mesmos, a outra para ajudar ao proximo.
8-A beleza de uma mulher não está nas roupas que ela veste, nem no corpo que ela carrega, ou na forma como penteia o cabelo.A beleza de uma mulher deve ser vista nos seus olhos porque esta é a porta para seu coração, o lugar onde o amor reside.
9-A beleza de uma mulher não está na expressão facial, mas a verdadeira beleza de uma mulher está refletida em sua alma.Está no carinho que ela amorosadamente dá, na paixão que ela demonstra.10- A beleza de uma mulher cresce com o passar dos Anos.

(Audrey, (04/07/1929 - 20/01/1993) foi atriz, modelo e humanista. Além do rosto bonito, era uma mulher humilde, gentil e charmosa que preferia cuidar dos outros a seu redor do que de si mesma).

Anotação: O Talmud é um livro onde se encontram condensados todos os depoimentos, ditados e frases pronunciadas pelos Rabinos através dos tempos. Um deles termina assim:Cuida-te quando fizeres chorar uma mulher, pois Deus conta as suas lágrimas. A mulher foi feita da costela do homem, não dos pés para ser pisada, nem da cabeca para ser superior, mas sim do lado, para ser igual, debaixo do braço, para ser protegida e do lado do coração para ser AMADA.

quinta-feira, 10 de julho de 2008

Poema preferido de Audrey Hepburn



Unending Love



I seem to have loved you in numberless forms, numberless times...
In life after life, in age after age, forever.
My spellbound heart has made and remade the necklace of songs,
That you take as a gift, wear round your neck in your many forms,
In life after life, in age after age, forever.

Whenever I hear old chronicles of love, it's age old pain,
It's ancient tale of being apart or together.
As I stare on and on into the past, in the end you emerge,
Clad in the light of a pole-star, piercing the darkness of time.
You become an image of what is remembered forever.

You and I have floated here on the stream that brings from the fount.
At the heart of time, love of one for another.
We have played along side millions of lovers,
Shared in the same shy sweetness of meeting,
the distressful tears of farewell,
Old love but in shapes that renew and renew forever.

(Rabindranath Tagore)

Biografia


Nascida Audrey Kathleen Ruston na capital belga, era a única filha de Joseph Anthony Ruston (um banqueiro anglo-irlandês) e Ella van Heemstra (uma baronesa holandesa descendente de reis ingleses e franceses). Seu pai anexou o sobrenome Hepburn, e Audrey se tornou Audrey Hepburn-Ruston. Ela tinha dois meio-irmãos, Alexander e Ian Quarles van Ufford, do primeiro casamento da sua mãe com um nobre holandês.

Audrey foi considerada, a príncípio, uma garota "alta, ossuda, de pés excessivamente grandes para se tornar uma estrela". Mas Audrey, mesmo vivendo na época em que as baixinhas, de curvas generosas, pés miúdos e olhos claros imperavam, soube usar os seus "defeitos" como seus dons e conquistar o mundo com seu lindo rosto, sua elegância e seus profundos olhos castanhos. Segundo o estilista Givenchy, que era incumbido de vestí-la, Audrey era um ideal de elegância e uma inspiração para o trabalho dele.

Audrey sempre será lembrada pelo filme Bonequinha de Luxo (Breakfast at Tiffany's, 1961) como Holly Golightly, uma prostituta de luxo que sonhava em se casar com um milionário, papel totalmente oposto ao com que ela foi premiada com o Oscar de 1954, em que vivia Ann, uma princesa que fugindo de seus deveres reais, se apaixona por um jornalista interpretado por Gregory Peck, em A princesa e o plebeu (Roman Holiday, 1953).

O ator Gregory Peck, par romântico de Audrey no filme A Princesa e o Plebeu (Roman Holiday, 1953), foi quem a apresentou ao ator Mel Ferrer, que, depois de participar de uma peça com Hepburn, pediu-a em casamento de. A atriz contracenou no filme Guerra e Paz (War and Peace, 1956) com o então marido Mel Ferrer. Os dois fizeram um casal, em que Audrey interpretava uma aristrocrata russa, que se apaixona pelo princípe da Rússia André (Mel Ferrer).

Depois de nascimento dos filhos, ela abandonou a carreira no cinema. Ao final de sua vida, nomeada embaixadora da UNICEF, trabalhou incansavelmente como voluntária para causas infantis. Hepburn falava francês, italiano, inglês, holandês e espanhol. Havia dúvidas se ela falava espanhol ou não, mas recém descobertas imagens da UNICEF mostram-na falando a língua fluentemente no México. No filme Bonequinha de Luxo, ela é mostrada tentando aprender português, e reclama do grande número de verbos irregulares.

De acordo com seu filho Sean Ferrer, os filmes favoritos dos quais estrelou foram Uma cruz à beira do abismo (por sua mensagem social) e Cinderela em Paris (por ter se divertido muito nas filmagens deste). No entanto, ela havia declarado numa entrevista à Barbara Walters que A princesa e o plebeu era o filme mais querido dela.

Além de um rosto bonito, Audrey era uma mulher humilde, gentil e charmosa, que preferia cuidar dos outros a seu redor do que de si mesma. É considerada a eterna "bonequinha de luxo". Faleceu aos 64 anos, de câncer no útero.

Tudo passa...Velhos tempos, belos dias!